domingo, 18 de maio de 2008

Diário de Campanha XII





17/06/2008

PORTO - PAREDES - COIMBRA - LEIRIA - LISBOA




Hoje é Sábado e o Expresso trás uma entrevista de Pedro Santana Lopes com uma chamada à primeira página: «Manuela Ferreira Leite deprime o País». Lá dentrom o candidato destaca as diferenças entre os projectos sobretudo no que toca às políticas necessárias para o desenvolvimento económico de Portugal. Saindo do Porto, Pedro Santana Lopes é recebido para um almoço com sessão de esclarecimento em Paredes a convite do Presidente da Câmara, Celso Ferreira, e na presença dos Presidentes das Juntas de Freguesia, entre outros convidados. «Congratulo-me pessoalmente pela sua presença aqui numa terra a quem deu um contributo muito importante para o desenvolvimento ao reconhecer o Estatuto da Universidade do Vale do Sousa. Agradeço-lhe por este facto e por ser o primeiro candidato a visitar o Concelho de Paredes», disse o anfitrião nas palavras de acolhimento a Pedro Santana Lopes.

Seguiu-se Coimbra, uma vez que o debate previsto para Felgueiras só contava com representantes das outras candidaturas sem a presença dos candidatos.

O candidato foi recebido no pátio da sede do PSD Coimbra por não haver lugar para todos dentro da sede. Na apresentação Pina Prata lembra e agradece a Pedro Santana Lopes os avultados fundos que conseguiu obter da UE para a região quando era Presidente da Comissão da Região Centro dizendo: «A credibilidade faz-se de empreendedorismo e iniciativa». O mandatário distrital Nascimento Rodrigues, dirá: «Estou consigo, como muitos outros, fundamentalmente por o vermos como um Homem eloquentemente simples e bom pois que, no seu dia a dia demonstra sempre generosidade e solidariedade para com os menos favorecidos».
Com o autarca Jaime Soares presente, actualmente apoiante de Manuela Ferreira Leite, Pedro Santana Lopes não deixa de dizer que seria um «acto de coerência elementar quem tem uma visão de apoio e respeito às autarquias e não quem sempra as ostracisou». E adiantou em relação aos mesmos macro-economistas que têm conduzido as Finanças em Portugal: «Falta-lhes a noção da vida real dos portugueses». Lembrou que as micro e médias empresas constituem mais de 90% do tecido empresarial do País e que está na hora de, tal como em Espanha, ajudá-las a ultrapassar este momento de dificuldades com medidas anti-cíclicas».
Depois da inauguração da sede da campanha em Coimbra onde, entre outras actividades, se procede à recolha de assinaturas, Pedro Santana Lopes segue para Leiria, um Distrito considerado muito dividido entre as candidaturas. «Sou militante em Leiria desde a 1ª hora e nunca vi tanta divisão», diria um participante. Apesar disso a sala está à cunha, havendo participantes na escada que não desmobilizam mesmo com o prolongamento do debate.
O candidato consideraria esta uma sessão extraordinária. Falou, como sempre, da questão do desenvolvimento económico - a que mais marca a diferença entre a sua proposta e a de Manuela Ferreira Leite. E defendeu-se da «poeira» lançada para o ar por esta candidata sobre a alegada falta de credibilidade. «O que é a credibilidade? É falar, falar e não ter obra em nenhum lugar do País? Ou é dizer: sou bom porque não tenho passado? Eu tenho. Com coisas boas e más. E quem só tiver boas que se levante!».

O historiador José Freire Antunes apoia Pedro Santana Lopes


O historiador José Freire Antunes decidiu apoiar a candidatura de Pedro Santana Lopes à Presidência do PSD. Eleito «Votarei em Pedro Santana Lopes porque ele concilia a combatividade demonstrada no Parlamento, a experiência interdisciplinar de gestão governativa e as ideias mais adequadas a Portugal. Sobretudo a da ambição nacional ou, de outro modo, do choque cultural necessário para arrancar o país do fundo das escalas da União Europeia» escreve José Freire Antunes na edição de amanhã, Segunda-Feira dia 18, no Diário de Notícias. O historiador, autor de múltiplos livros sobre a História do século XX, é investigador associado da Universidade de Columbia, em Nova Iorque e Mestre em Relações Internacionais pela Universidade Complutense de Madrid.

Mandatária de Patinha Antão desiste a favor de Pedro Santana Lopes

A edição do Diário Digital de ontem, Sábado dia 16 de Maio, anuncia a desistência de Fernanda Lopes, mandatária da Juventude da Candidatura de Patinha Antão, a favor de Pedro Santana Lopes.
De acordo com as declarações que prestou à Lusa, «no início existiam só algumas candidaturas e dessas valorizei a do dr Patinha Antão, mas as coisas mudaram quando Santana Lopes entrou na corrida e saí porque considero que não vale a pena repartir tanto dos votos». O Diário Digital esclarece que a ex-mandatária da Juventude de Patinha Antão apoia agora Pedro Santana Lopes à Presidência do PSD.

Comunidade Cigana apoia Pedro Santana Lopes

A Comunidade Cigana de Portugal, que tem um elevado número militantes no PSD, manifestou o seu apoio à candidatura de Pedro Santana Lopes à Presidência do Partido. Alberto Gabarras Melo, Presidente desta comunidade, escreveu uma carta ao candidato oferecendo a sua disponibilidade para o apoiar: «Certos da atenção que sempre dispensou à nossa comunidade, temos a noção de que é o homem certo para o lugar certo, ou seja o de Presidente do Partido Social Democrata, para que os problemas de Portugal sejam resolvidos em prol de Portugal e dos Portugueses, nos quais também nós nos inserimos». Para melhor manifestar o seu apoio, Alberto Gabarras Melo deslocou-se ao Palácio da Bolsa, no Porto, no dia em que a candidatura de Pedro Santana Lopes apresentou os mandatários distritais e da JSD.

Diário de Campanha XI



16/05/2008


LISBOA - LOUROSA - MATOSINHOS - TROFA


O Acordo Ortográfico faz a agenda do Plenário na Assembleia da República desta manhã. Pedro Santana Lopes chega cedo ao Parlamento, vindo do Porto. Quer participar na discussão e votação do Acordo que assinou em 1990 no Palácio da Ajuda enquanto Secretário de Estado da Cultura. «O Primeiro-Ministro Aníbal Cavaco Silva, quando me convidou para a pasta da Cultura incumbiu-me de dois dossiers importantes: o Centro Cultural de Belém e o Acordo Ortográfico», disse. Levaria os dois a bom porto. Foi agora assinado o II Protocolo Rectificativo para que o acordo entre em vigor em todos os países que o rectificam e inclui Timor-Leste.

Ainda em Lisboa, o candidato dá uma entrevista à revista Sábado antes de partir para a Lourosa onde, no Anfiteatro da Junta de Freguesia, expõe de novo os argumentos que o levam a candidatar-se. Não ignora os receios dos que consideram que a experiência de 2004 o pode prejudicar: «Quando fui eleito na Figueira e em Lisboa ninguém da minha equipe andou por fora, a agir contra mim. Trabalhávamos todos no mesmo sentido». Considera que sempre garantiu a união de esforços e a produtividade quando teve legitimidade política, o que não aconteceu quando aceitou a responsabilidade do XVI Governo Constitucional.

Neste dia Pedro Passos Coelho diz que prefere não ter experiência governativa a ter a de Pedro Santana Lopes. Para Santana caiu finalmente a máscara de simpatia do seu adversário o que é bom ver quem fez o jogo dos que o combateram em 2004/5. «Não me ouvem falar contra o meu partido, mesmo quando os que o lideraram não era quem eu preferia».

Já sobre a experiência de Manuela Ferreira Leite, interroga a assistência: «Está preparada para ser Primeira-Ministra? Sim. Mas não concordo com a sua eleição pelas atitudes que teve no percurso do PSD nos últimos anos e, sobretudo, porque não concordo nem um pouco com o seu projecto de desenvolvimento para Portugal».

Em Matosinhos, a concelhia está à cunha para ouvir Pedro Santana Lopes durante 15 minutos intensos, pela argumentação apresentada e porque o tempo urge. Fala da ordem e da renovação necessárias ao PSD. Diz que devem ser as bases a decidir a representação do partido e mostra-se contra a transferência de nomes entre os distritos quando chega a hora das listas para o Parlamento. Sente-se capaz de unir o Partido na clarificação tal como tem feito no grupo parlamentar, com resultados. Agradam-lhe os elogios de Luís Filipe Menezes ao seu trabalho mas o que lhe importa é a declaração: «Foi de uma lealdade irrepreensível. Esse é o mais me importa».


Antes do dia acabar, espaço ainda para outra sessão de esclarecimento no auditório da Junta de Freguesia da Trofa. «Está em causa a opção de um caminho para Portugal. O que preconizo há muito é que é tão importante o equilíbrio orçamental como o crescimento económico. Um Governo pode ter de pedir sacrifícios mas tem de saber dizer também o que fazer, como o fazer e dar esperança. Temos muito castigo mas poucos objectivos».