quinta-feira, 22 de maio de 2008

Diário de Campanha XVI






22/05/2008


PORTO - FUNCHAL - LISBOA - OURÉM



Pedro Santana Lopes deslocou-se hoje cedo para a Madeira onde foi recebido no Aeroporto pelo Presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, apoiante da sua candidatura à Presidência do PSD. Seguiu-se uma reunião com Presidentes de Câmara de toda a Região e um almoço a sós entre Alberto João Jardim e Pedro Santana Lopes.

À tarde, na Quinta da Vigia, houve uma nova reunião de trabalho, mais alargada até meio da tarde. Aos jornalistas o Presidente da Região Autónoma da Madeira manifestou expressamente o seu apoio à candidatura de Pedro Santana Lopes, tal como já tinha anunciado há cerca de duas semanas.


Já no Continente, o candidato teve uma sessão de esclarecimento no Distrito de Santarém durante um jantar em Ourém. João Moura, Vereador da Câmara Municipal de Santarém, recebeu o candidato com uma solidariedade antiga: «Estava presente no Conselho Nacional em que o senhor quis ir a votos (quando Durão Barrosos saíu) porque sentia que algo podia correr mal . E correu». E adiantou: «O senhor herdou uma série de pessoas e projectos que hoje estão na outra candidatura. Era um sufoco sistemático aquele dia a dia provocado por pessoas que hoje estão com Manuela Ferreira Leite. Pessoas que, de diferenças com o Governo de José Sócrates, pouco têm».


A assistência «ainda não convertida» é chamada a expor as suas dúvidas ao candidato, antes mesmo de este usar da palavra. O Presidente da Junta de Freguesia de Fátima quis saber as razões que trouxeram o partido até este ponto, em que não se combate fora mas dentro de portas, e «o que pensaria Sá Carneiro se visse o Partido como está».


Pedro Santana Lopes responde: «Essas dúvidas têm uma resposta evidente: se alguém tem combatido José Sócrates nestes tempos sou eu e a bancada parlamentar em S. Bento. Mas nem Manuela Ferreira Leite deixou de fazer críticas a Luís Filipe Menezes nos comentários semanais da Rádio Renascença nem Pedro Passos Coelho nos debates frente-a-frente na SIC-Notícias como aconteceu, por exemplo, quando tivemos o debate sobre a qualidade da nossa democracia e o ERC denunciou que o PSD era altamente penalizado na informação da televisão pública. Há pessoas que estão noutras candidaturas que eu não consigo mobilizar para uma intervenção contra José Sócrates, mesmo na minha bancada».


O candidato voltou a dizer que, se pensasse apenas na sua vida, não teria avançado. «Não sou masoquista comigo, não sou masoquista com o meu Partido e ainda menos com o meu Partido. Estou aqui porque estou plenamente convencido de que vou ganhar as eleições em 2009».


Amanhã Pedro Santana Lopes estará presente no primeiro debate entre quatro candidatos que já formalizaram a candidatura na TVI, às 21h. Depois ainda se desloca à Secção de Algés para uma sessão de esclarecimento.






Sem comentários: