terça-feira, 20 de maio de 2008

Diário de Campanha XIII


18/05/2008

LISBOA - TORRES VEDRAS - LISBOA

No Domingo, em Lisboa, finalmente oportunidade para o candidato almoçar com a Família. A sede da campanha espera-o depois para reuniões de acerto de listas e planificação da campanha. A imprensa não destaca o número de apoios e de audiências crescentes no terreno nem dá a mesma antena a Pedro Santana Lopes do que a Passos Coelho e Ferreira Leite. Há que encontrar novas formas de comunicar com os militantes uma vez que o candidato não pode chegar a todo o País nas duas semanas que faltam para o escurtínio. O trabalho prolonga-se e Pedro Santana Lopes não consegue assistir à Final da Taça de Portugal no Jamor, como tinha previsto. Chegará aos 80' de jogo, a tempo dos bons resultados do seu Clube. Assim será com as Directas.

Parte depois para Torres Vedras onde janta com militantes, entre os quais dois ex-mandatários de Patinha Antão que decidiram passar a apoiar Pedro Santana Lopes. Nem todos os que quiseram participar na sessão de esclarecimento couberam na sede do PSD de Torres. Pedro Santana Lopes é apresentado como uma referência para os militantes: «No PSD temos apenas três: Sá Carneiro, o clarificador, o melhor de todos nós; Cavaco Silva, por ser um fazedor de obras e por ter feito Portugal acreditar que podia melhorar; e Pedro Santana Lopes que reúne as características dos dois: tem a coragem do primeiro e a capacidade de fazer obra e de mobilização do segundo».

O candidato afirma que se candidatou em nome da clarificação mas que, atendendo à últimas notícias, há equívocos que se mantém no PSD. «Há gente que faz opções em pensar em vencer 2009. Já em 2005 tivemos pessoas a fazer o jogo de Jorge Sampaio. Até José Sócrates era prudente em relação à dissolução da A.R. Também hoje há pessoas que são mais solidárias com pessoas de fora do PSD. Nunca os ouvi dizer que Sócrates não tem credibilidade apesar de tudo o que prometeu antes das eleições e o que fez depois de as ganhar. Se vamos escolher em 31 de Maio temos de o fazer resolvendo estes equívocos».

Nas perguntas, há quem recupere a expressão «desforra contra Sócrates», que ontem veio no Expresso, para identificar as motivações de Pedro Santana Lopes. O candidato esclarece: «Não tenho desforra nenhuma com Sócrates. Ele nunca me fez mal nenhum. Desforra têm os que nunca ganharam nada e precisam de uma fesforra sobre eles próprios».

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